Contemplando a natureza, enxergamos a grandeza e a força de uma lagarta, que numa luta descomunal, se liberta do casulo para fortalecer as asas que a levarão a visitar inúmeras paisagens, porém não conseguimos nos desvencilhar de crenças e conceitos que nos amarram numa ideia utópica de realidade e deixam nossas vontades fracas impossibilitando a visita ao outro lado da rua.Estudando a beleza das flores que fazem das abelhas e das aves, parceiras e amigas, na fecundação e proliferação de sua espécie, mas não somos capazes de fazer o companheiro de jornada um agente proliferador de nossas boas intenções e projetos;
Analisando os temporais, que chegam carregados de raios, trovões e num volume assustador de água, colhemos logo após o seu término a pureza que experimentamos numa psicosfera higienizada, mas somos incapazes de usar nossa força para um posicionamento diante daquilo que não mais nos agrada.
Até quando iremos conviver com os exemplos singelos da natureza, sofrer-lhes os resultados e ainda assim, verbalizarmos que não sabemos como realizar a transformação tão desejadas em nós e por nós.
NAMASTÊ
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