Não associei o nome a pessoa. Essa frase que uso normalmente para fazer uma brincadeira, retrata na maioria das vezes uma realidade. Ontem enquanto estávamos no trabalho mediúnico, filosofamos a cerca do "Acreditamos de fato em comunicação com os desencarnados?" Se a resposta fosse afirmativa ela me levaria a outra pergunta, se sei desta comunicação, para que o trabalhador da Casa Espírita se submete a consultas com "conselheiros" desencarnados?
Se sou alguém que desconhece a doutrina espírita e sua literatura e até mesmo os livros de base, organizados por Allan Kardec, isso é totalmente aceitável e compreensível, porém se sou uma trabalhadora da Casa, se já passei ou estou passando por um curso doutrinário, isto é totalmente sem sentido, estou fazendo uma coisa e falando outra. Estou frequentando o curso, mas não estou estudando, estou passando os olhos pelos livros, mas não os leio, estou frequentando uma Casa Religiosa e divulgo que sou espírita, mas não conheço, não estudo, não me ocupo de saber o que diz os livros de base da mesma.
Será que já não é chegada a hora onde devo aprender a silenciar a mente e ouvir o que os bons amigos tem a me dizer, pelos meus recursos e não buscando a interpretação de outros?
E finalizando, na apresentação do livro Nosso Lar, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel nos alerta "...precisamos, em verdade do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade." Precisamos nos voltar para dentro de nós e buscar nossa essência e sair da forma, já não somos leigos e se temos um minuto de Evangelho, já temos responsabilidade o suficiente para transformar velhos hábitos.
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