SÓ PORQUE MEU VÔ MORREU

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sábado, 14 de julho de 2012

CONEXÕES

Estamos sempre ligados a infinitas conexões. Uma pessoa que conversamos na fila da padaria, um atendente que pega nossos dados, uma mulher desconhecida que observamos a cor da roupa durante uma curta viagem de metrô, uma criança que apenas nos vê,  sem qualquer emissão de palavra ou intensão consciente de pensamento, as árvores e plantas que contemplamos e as que nem concebemos, um animal, seja em cima da mesa do computador na figura de um gato manhoso ou uma imensa baleia viajante dos oceanos.
Somos parte da criação Divina. Não somos únicos ou exclusivos. As dificuldades que passamos são vividas por um número indefinível de pessoas, nesta mesma nave escola. Pertencer a família universal é algo fabuloso e tão magnifico que ainda não conseguimos entender o que de fato significa. Então, enfiamos a cabeça no buraco como nosso irmão avestruz e nos ocupamos de brigar pela vaga no estacionamento, pelo poder de dirigir o controle remoto da tv, pela escolha do sabor da pizza e outras tantas tolices que colocamos para ocupar o buraco que fica, quando não cuidamos de quem somos de fato.
Alex Grey, na ilustração acima, retrata bem esta conexão do individuo com ele e com tudo.

Um comentário:

  1. Numa leitura rápida da física quântica deprendemos que os corpos são massas de diferenciados valores energéticas girando e colidindo uns com os outros - a grosso modo e simplificando, seriam como elétrons numa eletrosfera circulando os núcleos, chocando-se uns com os outros, sendo empurrados e atraídos num movimento constante. A liberação desta energia, provocada por tantos choques, é o que muda as nossas feições, nossas emoções, enfim nossas condutas ordinárias e mesmo as mais específicas, frente a uma série de situações e circunstâncias. Demonstramos pelo corpo, pelo gestual, pelas decisões e modos de ser a dinãmica destas reações no nível subatômico. Ocorre, que há vários núcleos dentro de nossos corpos - cada qual com sua eletrosfera revolucionando sem cessar os ínfimos espaços nos quais estão contidas, sem estarem presas. Podem circular por todo o organismo sem prejuízo deste, embora todas tenham funções bem delineadas em cada parte onde se instalem -são adaptáveis - e reagem umas com as outras de acordo com o 'local' em que estão no momento. A teoria também nos deixa presenta a situação curiosa de que se todos estes 'organismos eletronucleares' fossem condensados num só bloco, unificados numa só estrutura, se pudéssemos juntá-los ocupariam, no máximo, o tamanho de uma cabeça de alfinete - todo o resto seria espaço vazio - ou seja, seu corpo, energeticamente falando, cabe todinho numa cabeça de alfinete e o restante seria um enorme espaço vazio servindo, talvez, como plataforma de pouso para outras energias que proviessem de outros corpos vivos - ao morrer o corpo esta energia se dissiparia e retornaria ao éter, onde ficaria suspensa, miturada a todas as outras energias suspensas, girando, colidindo e revoluindo até concentrarem-se a ponto de 'conformarem' uma nova estrutura capaz de habitar um corpo qualquer. A ideia de infinitude aqui se dá porque o ciclo nunca termina de se fazer - é infinito - e isto de certa forma dá substância à teoria da reencarnação, ao meu ver um termo errado na sua aplicação, posto que esta energia não se transforma em carne ou em vida - ela nunca deixou de ser vida - ela simplesmente se adequa num dos espaços vazios que um corpo recém formado - ato contínuo, num átimo - seja ele qual for, animal ou vegetal - e somente quando esta concentração é suficientemente específica - elementos subatômicos especiais com proporções bem balanceadas e definidas ela se direciona a formas de vida mais evoluídas no plano terreal e se incorporam assim aos humanos. Mas, claro isto ainda é teoria, o que não deixa de ter e exercer um fascínio sobre os seres pensantes. Volmer S. do Rêgo
    (Volmer de Recife)

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