SÓ PORQUE MEU VÔ MORREU

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Honestidade das Emoções

Na Doutrina Espírita ouvimos mensagens de renovação e esperança que nos convida sempre olhar para o que queremos de nós nesta encarnação. 
E curiosamente o nosso entendimento e recepção destas é estranho e equivocado. Queremos moldar o benefício do aprendizado recebido aos hábitos e caprichos cultivados de há muito.
Veja que interessante, ou devo dizer perigoso.
Quando ouço "Amar ao Próximo como a si mesmo" eu quero parecer "boazinha" diante da sociedade, do grupo ao qual pertenço e sufoco as minhas reais emoções e finjo não ter sentimentos ou emoções "ruins".
Quanta coisa para trabalhar. "Amar ao próximo como a si mesmo" pede que nós amemos, que eu goste de mim completamente das qualidades e dos defeitos. Como vou amar um mentiroso se nem a minha condição de ainda enganar e mentir eu respeito?
Não faço aqui uma apologia ao mal, mas convido para uma reflexão. Quanto eu sei de mim? Se começo me observar e enxergo que em algumas determinadas situações eu uso o recurso da mentira, o próximo passo é descobrir, investigar buscar o porque estou agindo assim e me respeitando desenvolver um método um plano de ação e encontrar um caminho saudável para lidar com este comportamento. Assim posso perceber como é difícil reconhecer que tenho defeitos, que é difícil admiti-los e conviver com eles e até pensar em resolvê-los é um processo que pede de mim paciência e tempo resultando no auto conhecimento.
E quando eu me conheço passo a gostar de quem sou e valorizo as minhas conquistas e se fico frente a frente com alguém que ainda mente, eu sei, pelas experiências que me permiti viver como é lidar com nossas tendências e educar os instintos para a evolução do espírito.
Isto também é experimentar a vida.

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