SÓ PORQUE MEU VÔ MORREU

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quinta-feira, 11 de maio de 2017

SUA MÃO

Ouvimos constantemente que precisamos produzir mais, nos dedicarmos, darmos tudo de nós, botar gás, ir para cima, e outras expressões que deixam bem claro que o ideal é lutar.
Mas o curioso é que muitos desses apelos são feitos para quem está sentado, esperando cair do céu. E quem vai pra cima, ao escutar esse turbilhão de incentivos, trabalha e se reconstrói incansavelmente, de maneira quase insana, se dilacerando sem nunca deixar cicatrizar.
Até ontem, eu questionava essa coisa toda do amor. Não o amor romântico, o amor mesmo. Queria entender o paralelo entre o que a minha religiosidade me pede e o que recebo em resposta a estas tentativas. Queria entender como posso lutar e amar, porque o amor para algumas pessoas parece uma praga um nome feio que alguns nem se permitem expressar ou verbalizar.
Daí você deve estar se perguntando o que tem um assunto a ver com o outro?
Quero compartilhar aqui, que durante muito tempo lutei e dei tudo de mim sempre, quem me conhece bem o sabe. E os resultados eram um final de história. E eu me questionava , "o que estou fazendo de errado?" , pois eu entendo que, se alguém me diz quero subir esta montanha, mas sozinho não consigo e se estou ao seu lado é  para ajudar na caminhada e até mesmo subir junto. E fui percebendo que muito do que  se verbaliza, nem sempre é o desejado. Nem sempre se quer subir a montanha, mas ficar no pé, fazendo "fita". E enquanto uns se dilaceram para continuar, outros se preservam, pois o intuito é não sair do lugar.
Ontem. recebi uma visita que me mostrou como o amor atua. Ele é manso e firme. E ajuda a caminhar. Ele ampara e mesmo quando nada pode fazer, ainda sim fica do lado, segurando nossa mão. O amor diz "continue suas lutas, mas sem se desrespeitar, não há uma regra, nem um jeito único de fazer, porém o amor próprio é imprescindível, sem ele, não tem jornada".
Muito obrigada por segurar a minha mão. Impossível explicar




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